Parte sigilosa da “lista do Fachin” atormenta políticos: vem coisa nova por ai?
Nesta quarta-feira (19), veio à tona o conteúdo da parte sigilosa da “lista do Fachin”. O relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Edson Fachin, decidiu manter 25 petições em segredo, após pedido da Procuradoria-Geral da República, que entendeu que a divulgação desses termos poderia prejudicar o andamento das investigações. Entre os citados na lista estão o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e o senador Edison Lobão.
Lula é citado em trecho sobre as operações da Odebrecht em Angola e em Cuba. Parte das 25 petições deve ter informações repassadas ao juiz Sérgio Moro, por conter dados que também aparecem em processos que já estão em andamento.
No 3 em 1, Vera Magalhães apontou que, segundo procuradores, as informações sigilosas não são bombásticas. Ela questionou o possível prejuízo às investigações, já que alguns termos aparecem em processos que estão tramitando livremente na Justiça.
Carlos Andreazza destacou o Porto de Mariel, em Cuba, como um símbolo político dos interesses dos governos petistas. Segundo ele, o projeto de tomada de poder, manobrado pelo PT, fazia parte de um projeto que cobria a América Latina.
Marcelo Madureira apontou que nem na época da Ditadura Militar o corpo técnico do BNDES permitiria a construção do Porto de Muriel.
Confira o debate completo no 3 em 1:
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