Peemedebista diz que PT trata aliados como laranja: chupa e joga o bagaço fora

  • Por Jovem Pan
  • 29/03/2016 09h11
Apreciação do relatório sobre a MP 600/12, que dispõe sobre o Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO). Relator da comissão, dep. Lucio Vieira Lima (PMDB-BA) Data: 24/04/2013 Foto: Lúcio Bernardo Junior/ Câmara dos Deputados (24/04/2013) Lúcio Bernardo Junior/Câmara dos Deputados Lúcio Vieira Lima

 O presidente do diretório municipal do PMDB de Salvador, o deputado Lúcio Vieira Lima, falou à Jovem Pan que às 15h será anunciado oficialmente o desembarque do partido do governo de Dilma Rousseff. Lima fala que Temer conseguiu unificar as correntes dentre da legenda por um motivo maior: “Temer costurou diversas correntes e conseguiu unanimidade de apoio para o desembarque do governo do PT”.

Ao ser questionado sobre os motivos dessa ruptura, o deputado afirma que o partido do governo não permitia a participação na administração do País: “O PMDB apesar de ser governo não era chamado para exercer o poder, não podia contribuir com o País. É uma prática do PT, tratar aliados e parcerios como laranja, que se chupa e joga o bagaço fora. O PMDB não tinha participação nenhuma para realizar, pensar e formular políticas públicas. O partido tinha que aceitar cargos e ficar quietinho. O governo do PT terminou nisso que está, essa corrupção sistêmica, esse descalabro”.

O deputado também afirmou que um impeachment só entrou em pauta graças à pressão popular e que a maioria do partido terá um voto favorável à saída da presidente Dilma Rousseff: “Impeachment é uma questão mais pessoal e menos partidária. Cada um sabe a pressão que sofre. (…) Mais de 90% (dos deputados do PMDB) será favorável ao processo de impeachment”.

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