PIB da construção civil recua 8% e setor tem 557 mil demissões

  • Por Jovem Pan
  • 09/12/2015 11h54
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Arquivo/Agência Brasil Arquivo/Agência Brasil Infraestrutura pública precisa de recursos e investimentos para se recuperar; PPP's podem ser um caminho produtivo

 O Produto Interno Bruto da Construção Civil recua 8% e retomada econômica é esperada apenas para 2017. O setor vai fechar este ano com 557 mil demissões e retração em todos os segmentos e regiões do Brasil. Os fatores que contribuíram para o resultado são a falta de confiança do consumidor, desemprego, inflação e juros em alta.

Em entrevista a Marcelo Mattos, o presidente do Sinduscon-São Paulo, José Romeu Ferraz Neto, cobra a volta da estabilidade política e econômica: “A gente necessita desse ajuste fiscal rapidamente, ou seja, voltar a normalidade. Seja isso com Dilma ou com outro presidente. Precisamos retornar a confiança e a estabilidade”.

O rombo nas contas do governo federal afetou o Minha Casa, Minha Vida e as obras do PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento.

A coordenadora de pesquisa da FGV, Ana Maria Castelo, ressalta ainda a queda de arrecadação da União, estados e municípios: “A deterioração muito grande na arrecadação fiscal afeta os investimentos públicos, tanto na esfera federal, afetando o PAC, como nos estados, o governo de São Paulo cortou investimentos e os munícipios também”.

Sem grandes perspectivas para o setor imobiliário, o Sinduscon considera fundamental atrair capital privado para concessões e PPPs. A indústria da construção civil apresentou o pior acumulado em três trimestres desde 2003 e defende rapidez na solução dos conflitos políticos.

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