Picciani evita discutir meta do COB e destaca “evolução esportiva” do País

  • Por Jovem Pan
  • 22/08/2016 09h47
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RJ - OLIMPÍADA/PARCERIA/LEGADO - ESPORTES - O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, na apresentação da parceria entre o Governo Federal e a Prefeitura do Rio para o legado das estruturas de treinamento do Parque Olímpico e do Complexo Esportivo de Deodoro após os Jogos Olímpicos Rio 2016, no Rio Media Center, na tarde desta quinta-feira, 4. 04/08/2016 - Foto: GLAUCON FERNANDES/ELEVEN/ESTADÃO CONTEÚDO Glaucon Fernandes/Estadão Conteúdo Leonardo Picciani - AE

Os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro chegaram ao fim e, com isso, começam as avaliações do maior evento esportivo do mundo. O Brasil fechou a Olimpíada com o melhor resultado da história, mas não conseguiu atingir a meta estipulada pelo Comitê Olímpico Brasileiro.

Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, minimizou a colocação brasileira no quadro de medalhas, que tinha como meta estar entre os 10 melhores países.

“Acho que fazer uma discussão se ficou em 10º ou 13º não é o fundamental e nem o mais importante. Mais importante e fundamental é fazer análise da evolução esportiva do Brasil neste ciclo olímpico em relação aos anteriores”, defendeu.

O ministro destacou o desempenho dos atletas brasileiros que trouxeram para casa 7 medalhas de ouro e participaram de 50 finais. “Estabeleceu marcas históricas em várias modalidades não tradicionais, como na esgrima, ciclismo de estrada, pólo aquático. Portanto, o País tem um caminho de evolução que se permite imaginar, projetar e preparar para irmos ainda melhor em Tóquio 2020”, disse.

Atletas patrocinados pelas Forças Armadas

Alguns atletas medalhistas prestaram continência durante a execução do hino nacional. Questionado se a filiação destes às Forças Armadas seria uma forma de compensar a falta de uma política sistemática ao esporte, Picciani negou.

“Com relação aos atletas que se filiaram, eu imagino que tomaram essa decisão. Foi um concurso específico que eles prestaram e foram aprovados. O fizeram porque é um plano de oito anos de duração, daria garantia de longo prazo. É uma iniciativa conjunta do Ministério do Esporte com o da Defesa”, disse o ministro.

Piccianni ressaltou ainda que, independentemente dos atletas medalhistas serem ou não militares, eles recebem o Bolsa-Pódio: “bolsa varia de R$ 10 mil a R$ 15 mil por mês de ajuda a treinamento dos atletas”. A ajuda por parte do Governo, no entanto, não impede os atletas de obterem patrocínios privados.

“Cumprimos o papel de dar boas condições aos nossos atletas de alto rendimento, que era a nossa tarefa fazer. Por isso o Brasil teve a sua melhor atuação dentro todas as edições dos Jogos Olímpicos”, finalizou.

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