Pingo Final: Convite para drinque ou charuto? Veja se não é um petista
“Vamos tomar um drinque? Vamos fumar um charuto?”
Cuidado, amigo! A depender de quem esteja do outro lado da linha, isso pode ser metáfora. Pior do que metáfora, pode ser crime.
Ao menos é o que diz o delator premiado Milton Pascowitch, um dos homens que operavam a roubalheira do petrolão, segundo ele próprio. Quando tinha de fazer algum acerto com o petista Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras, essas eram as senhas.
Pascowitch era dono da empresa de fachada Jamp Engenharia, que servia apenas para lavar a propina paga aos larápios. No caso de Duque, sempre segundo o operador, eram R$ 280 mil por mês, referentes a contratos com duas prestadoras de serviço da Petrobras – Hope Recursos Humanos e Personal Service. Os pagamentos, segundo Pascowitch, eram feitos em sua casa ou na sede da D3TM — empresa de consultoria de Duque aberta após sua saída da Petrobras. Sim, amiguinhos, mesmo fora da estatal, segundo o delator, o petista continuava a cuidar do seu ducado.
Que se lembre: Duque também está acertando os termos de sua delação premiada. É possível que toda a propina que amealhou tenha sido só em benefício pessoal? Possível, sempre é… Mas alguém acredita nisso? O homem sempre foi um quadro do partido na Petrobras.
Pois é… Esse negócio de drinque é antigo no PT. Lula ainda era sindicalista e liderava as greves de futuros demitidos do ABC, que iriam asfaltar o seu caminho rumo à Presidência, e os acordos com o Grupo 14 da Fiesp já eram celebrados com Black Label.
Não, não! Não estou sugerindo que Lula recebesse capilé da Fiesp, não em sentido físico. Em sentido moral, sim! Segundo me contou um dos negociadores de então, mais de uma vez, as estratégias eram combinadas, sempre mediadas pelo rótulo preto, usando a tigrada que tomava uma cachacinha como massa de manobra.
O que Lula bebeu e fumou de companheiros ao longo da vida não está nos livros da história contada pelos esquerdistas das universidades brasileiras.
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