Pingo Final: Lula apoiou impeachment de Collor. E agora?
Meu pingo final vai para três vídeos que publico lá em meu blog e que os convido a ver. Lula é a grande estrela. Dois deles foram gravados quando estava em debate na Câmara o impedimento do então presidente Fernando Collor de Mello, em 1992. Bem, caros, é desnecessário lembrar que, seja no volume, seja no alcance, seja na rede criminosa, o que se viu no governo Collor era coisa de jardim da infância perto do que está em curso agora.
Ora, Collor tinha sido eleito, a exemplo do Lula do mensalão ou da Dilma do petrolão. Atenção! A denúncia contra o então presidente foi aceita na Câmara com base num conjunto de evidências que indicavam que não havia como ele não saber das lambanças de PC Farias. Ato de ofício propriamente? Prova irrefutável? Não havia nenhum! No STF, não custa lembrar, ele se livrou da acusação criminal. O que havia era um conjunto de circunstâncias que apontavam que, quando menos, ele havia atentado contra a “probidade na administração” e “a guarda e o devido emprego dos dinheiros públicos”.
Um dos vídeos é uma entrevista em que Lula concedeu ao programa de Serginho Groisman. Ele se regozija com o fato de que o brasileiro deu uma demonstração “de que o mesmo povo que elege um político pode destituir esse político”. E, como se nota, ele não achava que aquilo fosse “golpe”. E pede a Deus que o povo nunca mais “esqueça essa lição”.
Num outro vídeo, num ato em favor do impeachment em Curitiba, o chefão do PT diz que ou o Congresso vota o impeachment ou fica desacreditado. Segundo ele, a crise profunda só se resolveria com “a saída do governo”.E num terceiro filme, Lula afirma que o impeachment é mesmo uma questão de pressão política.
O PT só descobriu que um processo de impedimento do presidente é golpe, como eles dizem hoje, quando os petistas chegaram ao poder e em seu governo aconteceram escândalos como “nunca antes na história desse país”.
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