Pingo Final: mesmo com aproximação do Estado Islâmico, esquerda impede Lei Antiterror no Brasil
Meu pingo final vai de novo para a lei antiterror. O Brasil não tem uma legislação específica para combater esse crime. E porque não tem? Porque as esquerdas, incluindo os petistas do MST, não querem.
A razão é simples: não seria difícil enquadrar certas práticas de movimentos ditos “sociais” entre as ações terroristas. Há sim um projeto de lei no Senado, o 499/2013. Lá se define o que é terrorismo: “Provocar um infundir pânico generalizado mediante ofensa, ou tentativa de ofensa, à vida, à integridade física, à saúda ou a privação de liberdade da pessoa. Pena de reclusão de 15 a 30 anos, ou de 24 a 30 anos se resultar em morte.
Muito bem. No domingo, reportagem do Estadão demonstrou que o Estado Islâmico está tentando recrutar jovens no Brasil. Uma penca de reportagem já demonstrou que a Tríplice-Fronteira, Brasil – Paraguai – Argentina, está infiltrada pelo terrorismo. A Polícia Federal já identificou traficantes ligados ao Hezbolah atuando em parceria com o PCC.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB-AL, afirmou nesta segunda que vai incluir na pauta do Plenário desta terça, dia 24, requerimento para pedir a urgência na votação do projeto antiterrorismo. O objetivo é que o texto seja votado diretamente no Plenário já nesta quarta, e não mais nas comissões temáticas da Casa. O que dará celeridade à sua votação.
Disse ele: “Apesar de nossos problemas internos, o Congresso não pode se desconectar das ameaças internacionais. Dentro do esforço que estamos fazendo para atualizar e modernizar nossa legislação esse projeto é fundamental”.
Antes tarde do que nunca. Que o Congresso se dê conta da gravidade da questão e tenha claro que o Brasil é a única democracia do mundo que não prevê pena para atos terroristas. O que é, obviamente, um absurdo.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.