Polícia fará, nesta semana, reconstituição da morte de estudante em escola no RJ

  • Por Jovem Pan
  • 10/04/2017 07h33
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RJ - MORTE/BALA PERDIDA/ADOLESCENTE/ESCOA/ACARI - GERAL - No IML, Rosilene Alves Ferreira mostra a foto da filha, a adolescente Maria Eduarda Alves da Conceição, 13 anos, morta, na tarde de quinta-feira, dentro do Colégio Daniel Piza, em Acari, na Zona Norte do Rio. De acordo com a Polícia Militar, a estudante foi atingida por um disparo durante um confronto entre suspeitos e militares no Complexo da Pedreirai. A vítima, que era do 7º ano, estava na aula de Educação Física quando foi baleada. 31/03/2017 - Foto: SEVERINO SILVA/AGÊNCIA O DIA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO Severino Silva/Estadão Conteúdo Maria Eduarda

A Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro vai realizar nesta semana a reconstituição da morte da menina Maria Eduarda, que foi atingida por supostamente ao menos uma bala perdida em uma escola pública de Acari.

A reconstituição deve acontecer na quarta-feira (12) e mobilizar policiais civis para a reprodução simulada do crime. Até agora ainda existem interrogações, afinal, o corpo da menina tinha quatro ferimentos.

Sabe-se até o momento que um dos tiros partiu do fuzil usado pelo cabo Fábio de Barros Dias. Ele está preso, assim como o sargento David Gomes Caetano. Os dois foram flagrados executando dois bandidos caídos no chão.

Os laudos das duas vítimas mostraram que elas tinham no mínimo 11 tiros.

Na última sexta-feira (07), a família de Maria Eduarda se reuniu com o governador Luiz Fernando Pezão e quer a criação da Lei com o nome da menina que prevê uma proibição da atuação da Polícia Militar do RJ em um raio de três quilômetros de qualquer escola da capital, e que a se houver uma operação próxima, a Secretaria de Educação e o diretor da escola devem ser avisados com antecedência.

*Informações do repórter Rodrigo Viga

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