Polícia investiga morte de taxista após confusão entre PM e travestis em SP
A Corregedoria da Polícia Militar e a Polícia Civil de São Paulo vão usar imagens das câmeras de segurança para investigar o assassinato do taxista Gustavo Prata de Oliveira, de 22 anos.
Ele foi morto com um tiro acidental, depois de uma ocorrência envolvendo um policial militar e duas travestis, na Avenida Lineu de Paula Machado.
A via é conhecida como um tradicional ponto de prostituição, no bairro do Butantã, na Zona Oeste da capital paulista. O caso aconteceu na noite de sexta-feira (07).
Segundo o boletim de ocorrência, um policial de 35 anos, que não teve a identidade revelada, teria sido assaltado por duas travestis, ao estacionar o carro para atender a uma ligação telefônica.
Elas estariam armadas com uma faca e roubaram uma pistola calibre .40, que estava com o agente.
As duas travestis fugiram a pé e, depois, entraram em um táxi, que passava pela avenida.
O policial militar perseguiu o automóvel e usou uma outra arma, que estava guardada, para disparar contra o veículo. O tiro atingiu o taxista, que chegou a ser socorrido pelo próprio policial, mas não resistiu aos ferimentos.
O caso foi registrado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar, no 89º Distrito Policial, no Portal do Morumbi. As travestis seguem foragidas.
Por conta da ocorrência, o agente envolvido no caso foi cadastrado no Programa de Acompanhamento e Apoio ao Policial Militar.
*Informações do repórter Vitor Brown
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