Polícia toma depoimentos de guardas que trabalharam com envolvido em chacina
Polícia Civil deve tomar depoimentos de guardas municipais de Santo André que trabalharam com integrante da corporação detido por participar de chacina.
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, o DHPP, vai receber um grupo de até 12 guardas a partir desta quarta-feira (16).
A corregedoria da instituição vai levar os funcionários à Delegacia Geral de Polícia.
A apuração também deve ouvir o irmão do guarda preso, que é investigador da Polícia Civil e teria convencido Rodrigo Gonçalves Oliveira a se entregar.
Ele está detido na carceragem do 77º Distrito Policial de São Paulo, em Santa Cecília, e pode ser chamado para prestar um novo depoimento.
A principal linha de investigação é de que os assassinos queriam vingar a morte do guarda Rodrigo Lopes Sabino morto num latrocínio em setembro.
De acordo com a polícia, Oliveira mantinha um perfil falso na rede social Facebook no nome de uma mulher e atraiu as cinco vítimas.
Ele, se passando por mulher, convidou o grupo para um churrasco num sítio em Ribeirão Pires em vinte e um de outubro, dia do desaparecimento do grupo.
Em depoimento à Polícia Civil, o guarda disse que teria apenas atraído os jovens a uma avenida para depois prendê-los. Só que ele afirma que o grupo não teria chegado ao local e por isso acabou indo embora, versão que os investigadores consideram pouco plausível.
Os corpos das cinco vítimas foram enterrados no fim de semana.
*Informações do repórter Tiago Muniz
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