Polícia toma depoimentos de guardas que trabalharam com envolvido em chacina

  • Por Jovem Pan
  • 16/11/2016 07h50
SP - ENTERRO JOVENS/CEMITÉRIO VILA ALPINA - GERAL - Velório e enterro dos quatros jovens mortos em uma chacina no Cemitério da Vila Alpina, na Zona Leste de São Paulo, SP, neste sábado (12). Jonathan Moreira Ferreira, de 18 anos; César Augusto Gomes Silva, de 19; Caique Henrique Machado Silva, 18; Robson Fernando Donato de Paula, 16, que é cadeirante, e Januário desapareceram quando se dirigiam a uma festa em Ribeirão Pires, no ABC Paulista. 12/11/2016 - Foto: PETER LEONE/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Peter Leone/Estadão Conteúdo Corpos de jovens mortos em chacina foram enterrados neste final de semana em SP - AE

Polícia Civil deve tomar depoimentos de guardas municipais de Santo André que trabalharam com integrante da corporação detido por participar de chacina.

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, o DHPP, vai receber um grupo de até 12 guardas a partir desta quarta-feira (16).

A corregedoria da instituição vai levar os funcionários à Delegacia Geral de Polícia.

A apuração também deve ouvir o irmão do guarda preso, que é investigador da Polícia Civil e teria convencido Rodrigo Gonçalves Oliveira a se entregar.

Ele está detido na carceragem do 77º Distrito Policial de São Paulo, em Santa Cecília, e pode ser chamado para prestar um novo depoimento.

A principal linha de investigação é de que os assassinos queriam vingar a morte do guarda Rodrigo Lopes Sabino morto num latrocínio em setembro.

De acordo com a polícia, Oliveira mantinha um perfil falso na rede social Facebook no nome de uma mulher e atraiu as cinco vítimas.

Ele, se passando por mulher, convidou o grupo para um churrasco num sítio em Ribeirão Pires em vinte e um de outubro, dia do desaparecimento do grupo.

Em depoimento à Polícia Civil, o guarda disse que teria apenas atraído os jovens a uma avenida para depois prendê-los. Só que ele afirma que o grupo não teria chegado ao local e por isso acabou indo embora, versão que os investigadores consideram pouco plausível.

Os corpos das cinco vítimas foram enterrados no fim de semana.

*Informações do repórter Tiago Muniz

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