População marca presença nas redes sociais e pressiona deputados indecisos

  • Por Jovem Pan
  • 13/04/2016 13h18
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Marcos Santos/USP Imagens Tecnologia da informação Marcos Santos/USP Imagens computador

 Na semana decisiva do impeachment, deputados sofrem pressão inédita de movimentos sociais. Organizações contra e a favor da saída da presidente Dilma lançaram campanhas para convencerem os parlamentares que ainda estão indecisos. As ações partem dos dois lados e irritaram deputados, que se sentiram provocados.

O coordenador do Movimento Brasil Livre, Kim Kataguiri, nega qualquer intimidação e afirma que a pressão está dando resultados: “A nossa cobrança é sempre isso, uma mera cobrança, nunca tem intimidação, ameaça nada disso. Tem que haver essa cobrança, esse trabalho de pressão, porque desde o começo da operação até hoje nós já conseguimos virar 20, 25 votos. Tem se mostrado um método eficiente e todos os deputados que respondem satisfatoriamente, tem seu posicionamento divulgado, param de encher o saco, de mandar mensagem, mas é uma cobrança que tem funcionado e é válida”.

O grupo pretende também fazer outdoors nas principais capitais do país pressionando os deputados indecisos de cada estado. A presidente da UNE, Carina Vitral, defende a pressão sobre os deputados, mas acredita que esse trabalho deve ser feito presencialmente: “A UNE não só se pronuncia nas redes sociais, através do Mapa pela Democracia, mas também presencialmente. Democracia é diálogo, não é ameaça, não é intimidação”.

Carina Vitral, da UNE, criticou os movimentos pró-impeachment por terem divulgado o número do celular dos deputados indecisos. A medida é defendida pelos grupos, que insistem que os parlamentares são representantes do povo e seus contatos estão disponíveis na internet.

Reportagem: Victor LaRegina

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