Porto de Santos revisará plano de ações preventivas

  • Por Jovem Pan
  • 29/02/2016 11h42
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Brasília - O ministro da Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP), Helder Barbalho, participa do programa Bom Dia Ministro (José Cruz/Agência Brasil) José Cruz/Agência Brasil O ministro da Secretaria de Portos da Presidência da República

 Depois de dois incidentes graves em menos de um ano, o Porto de Santos vai revisar seu plano de ações preventivas. Em abril de 2015, o terminal da Ultracargo pegou fogo por nove dias e, em janeiro deste ano, um acidente químico destruiu as instalações da Localfrio. Por causa desses episódios, a Companhia Docas do Estado de São Paulo decidiu reavaliar a coordenação das ações em situações de crise.

O presidente da Codesp, José Alex Botelho de Oliva, diz que a ideia envolve todos os terminais de Santos e vai focar na prevenção: “Dentro do plano mútuo de ação, nós criamos um subgrupo para escanear todo o plano, todos os terminais, fazer um checklist e realizar ações preventivas, justamente para não ocorrer esse tipo de acidente”. Fazem parte do grupo de trabalho entidades como a Capitania dos Portos e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários, a Antaq.

O ministro da Secretaria de Portos da Presidência da República, Helder Barbalho, diz que orienta o aumento na fiscalização preventiva: “Quem fiscaliza é a Agência e, junto com a Companhia Docas, a CODESP, vão fazer com que haja o cumprimento das exigências de cada operador e evitar que ocorram incidentes, sejam como esses ou qualquer outro que venha a prejudicar a operação portuária”.

O incêndio no terminal da Ultracargo em abril do ano passado não teve vítimas e as causas ainda não foram definidas. No caso da Localfrio, em janeiro, houve um vazamento de gás que intoxicou trezentas pessoas e causou a morte de uma idosa.

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