Prefeitura admite falta pontual de remédio para H1N1

  • Por Jovem Pan
  • 01/04/2016 16h53
Tamiflu Tabletten, fotografiert am Mittwoch, 15. Maerz 2006 in Frankfurt am Main. (AP Photo/Michael Probst) ---Tamiflu pills in Frankfurt, central Germany, Wednesday, March 15, 2006. (AP Photo/Michael Probst) REPRODUÇÃO / Site sdk4ever.org Tamiflu (usado no combate à gripe suína)

 A prefeitura admitiu que ocorreram faltas pontuais nas farmácias e AMAs do remédio para o H1N1, disponível apenas na rede pública. O secretário municipal de Saúde, Alexandre Padilha, explica que a regra nesses casos é repor o medicamento imediatamente: “O que pode acontecer eventualmente é um afluxo de pessoas para uma unidade específica e ter em um dia ter consumido o que se consome em uma semana naquela unidade, mas é reposto de imediato”.

Com a disparada na procura pela vacina nas clínicas privadas, os preços subiram e pode ocorrer uma diferença de 100% no preço. O Procon afirmou que irá fiscalizar esses locais para verificar abusos.

O consultor em direito do Consumidor Arthur Rollo alerta que é obrigação dos planos de saúde pagar pelo teste rápido do H1N1, que pode chegar a custar R$ 400: “Os planos de saúde por força da lei 9656/98 são obrigados a arcar com todos os exames necessários para o diagnóstico da doença. Cabe ao médico e não ao plano decidir qual exame é necessário. Não pague por esse exame se você tem plano de saúde na rede privada, porque nesse caso dificilmente você vai ver esse direto de volta”.

Para consultar os locais onde o remédio está disponível, é possível acessar o Aqui tem Remédio.

Informações: Renata Perobelli

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