Prefeitura quer reverter inadimplência de táxis pretos flexibilizando pagamentos

Fábio Vieira/Estadão Conteúdo taxi preto - ae

A Prefeitura de São Paulo espera que 90% dos táxis pretos da cidade retomem o pagamento do alvará com a flexibilização das regras para a categoria.

Hoje, somente um em cada dez motoristas está com as parcelas em dia. A licença, que vale por 35 anos, custa R$ 60 mil.

Entre as medidas anunciadas nesta quarta-feira (24) pelo executivo estão a ampliação do prazo de pagamento da outorga e até a devolução do documento sem necessidade sem custos adicionais.

Segundo Sergio Avelleda, as vantagens são atrativas: ampliação do prazo para quitar o alvará passou de 5 para 15 anos e a correção das parcelas será com base no IPCA, não mais na Selic. “Temos a esperança de que todos consigam pagar suas dívidas e retomar a tranquilidade para continuar trabalhando”, disse o secretário municipal de Transportes.

Também nesta quarta, Prefeitura e Governo do Estado deu um sinal claro aos investidores sobre o projeto de “privatizar” o Bilhete Único.

Uma parceria foi oficializada com publicação no Diário Oficial para que se elabore um projeto de concessão do sistema de bilhetagem.

De acordo com Avelleda, a administração economizará cerca de R$ 300 milhões por ano com a mudança: “deixa de ter despesa e passa a ter receita”.

Algumas empresas do exterior já demonstraram interesse no negócio.

*Informações da repórter Carolina Ercolin