Prefeituras usam métodos alternativos para combater o Aedes aegypti

  • Por Jovem Pan
  • 25/01/2016 08h51
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Porto Alegre, 14/01/2016. SMS, através da CGVS/EVRV, realiza aplicação de inseticida para bloqueio de transmissão do mosquito da dengue no bairro Bom Fim. Local: Rua Santo Antônio Foto: Cristine Rochol/PMPA Cristine Rochol / PMPA Combate ao Aedes aegypti

 Com mosquitos transgênicos, programas de recompensas e até aplicativos para celular, alguma cidades inovam nos métodos para combater a dengue. Após 2015 registrar o maior número de casos da doença da história, os municípios têm que se preocupar também com o vírus zika e a chikungunya.

Para atacar os focos do mosquito, a prefeitura de Aparecida de Goiânia, em Goiás, usa um aplicativo para receber denúncias de potenciais criadouros. O coordenador de vigilância de saúde do município, Iron Pereira, destaca a adesão que a medida teve entre os habitantes da cidade: “Com cinco dias que o aplicativo está disponível para a população, a gente já tem mais de 100 denúncias de irregularidades. Imediatamente enviamos as equipes para fazer o monitoramento, as visitas que são necessárias, e tem sido um sucesso”.

Em Castilho, no interior de São Paulo, a novidade é um programa de recompensas para o morador que não tiver focos do mosquito em casa. A educadora de saúde da prefeitura, Samantha Del Negro, explica a Victor La Regina como as residências estão sendo classificadas na cidade: “O imóvel recebe um adesivo de que no período de um ano vai receber a classificação. O imóvel bom é o que não tem criadouro nenhum, o imóvel regular é o que tem algum criadouro existente ou em potencial e o imóvel ruim é onde foi detectada a larva. Se for classificado como bom, o morador vai participar de um sorteio junto com os demais moradores da micro área dele, e poderá ganhar um prêmio de R$ 300”.

Já em Piracicaba, os mosquitos transgênicos reduziram em 82% a quantidade de larvas, como explica o prefeito Gabriel Ferrato: “Nós fizemos uma experiência piloto em um bairro com 5.500 habitantes e que tinha uma grande infestação. De lá para cá, o último caso que tivemos foi em 28 de setembro de 2015”.

Após a redução drástica de infectados no bairro experimental, a prefeitura quer levar a medida para a região central de Piracicaba. Em outros pontos da cidade, o número de mosquitos está sendo monitorado por um aplicativo de celular.

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