Presidente do DEM contraria Calheiros e quer Comissão no Senado até segunda

  • Por Jovem Pan
  • 19/04/2016 13h07
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Senado e Câmara analisarão vetos e projetos relativos a temas orçamentários e ao ajuste Antonio Cruz/Agência Brasil Presidente do Senado

 Líderes denunciam uma movimentação suspeita de Renan Calheiros para atrasar a abertura do processo de impeachment no Senado. O presidente da Casa nega que vai ocorrer qualquer tipo de atropelo ou procrastinação.

Mas o presidente do DEM, o senador José Agripino, alega que o prazo para as indicações dos integrantes da Comissão e o intervalo para a instalação é um indicativo forte de que o trabalho está sendo atrasado: “O impeachment tem uma sistemática própria, um regimento próprio, e não aguarda 48 horas como prazo para a indicação dos membros da comissão. Aguarda sim 48 horas para a eleição do presidente e do relator. Para que não haja procrastinação e nem haja apelos desnecessários a outras instâncias de poder, nós estamos dispostos a pactuar com as forças do governo, a fazer a tramitação como a Câmara fez na quarta, no feriado da quinta, na sexta, no sábado e no domingo. Com isso todos os prazos seriam atendidos, nas 48 horas num caso e no outro, e a sociedade amanheceria na segunda-feira com a comissão instalada, com o presidente escolhido e o relator designado. O que restaria à Comissão seria iniciar os trabalhos para, no menor espaço de tempo, oferecer seu veredito pela aprovação ou não, por votação”.

Ao invés de criar imediatamente a Comissão processante, o senador Renan Calheiros optou por ler nesta terça-feira (19) o pedido no plenário e dar 48 horas para a indicação dos integrantes do comitê, sem trabalhar no final de semana e feriado. Logo, o processo só deve começar na semana que vem.

Informações do correspondente da Jovem Pan em Brasília, José Maria Trindade

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