Prisão de políticos antes de concluir inquérito pode ser determinada por Fachin

  • Por Jovem Pan
  • 17/04/2017 07h24
BOGT600.- BOGOTÁ (COLOMBIA), 11/04/2017.- Fotografía de archivo del 15 de marzo de 2017 del magistrado Edson Fachin, uno de los once miembros del Tribunal Supremo, quien dio luz verde así a los pedidos de la Fiscalía para abrir investigaciones contra autoridades con fuero privilegiado a partir de los testimonios de 77 exdirectivos del grupo Odebrecht. La Corte Suprema de Brasil autorizó investigar a 9 ministros del Gabinete del presidente Michel Temer y a 71 congresistas por su supuesta implicación en el escándalo de corrupción destapado en el seno de la petrolera estatal Petrobras, informó hoy, martes 11 de abril de 2017, el diario 'O Estado de Sao Paulo' en su versión digital. EFE/ARCHIVO/Joédson Alves EFE/ARCHIVO/Joédson Alves Ministro do STF Edson Fachin - EFE

A prisão de deputados, senadores e ministros, teoricamente, pode ser determinada pelo relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal Edson Fachin.

Ele é o comandante do processo daqueles que têm foro privilegiado. Basta um pedido fundamentado assinado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que Fachin pode decretar a prisão antes mesmo da conclusão do inquérito já aberto ou mesmo antes da condenação.

Não é normal, mas a prisão de políticos já tem antecedentes, como é o caso de Delcídio do Amaral, que fazia esforços para evitar a delação do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.

O que pode levar a um decreto de prisão é qualquer movimento dos investigados contra as testemunhas ou contra o processo, além da possibilidade de fuga ou da tentativa de apagar provas e esconder dinheiro fruto de roubo dos cofres públicos.

Os investigados pelo Supremo estão sendo monitorados e qualquer passo em falso poderá resultar na sua prisão, para evitar entraves na investigação.

*Informações do repórter José Maria Trindade

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