Proteste realiza testes com marcas de azeite e encontra problemas em 7 marcas
O azeite misturado à clara de ovo e ao queijo branco (assista abaixo) é uma rica fonte de proteína
Azeite SaladaLevantamento da Proteste encontra problemas em sete de 24 marcas de azeite de oliva testadas pela entidade.
Foram avaliados produtos das marcas Andorinha, Borges, Beirão, Carrefour, Carbonell, Cardeal, Cocinero, Figueira da Foz, Galo, La Española, La Violetera, Qualitá, Tradição, Pramesa, O-Live, Filippo Berio, Taeq, Serrata, Renata, Torre de Quintela, Lisboa e Broto Legal Báltico.
Segundo a Proteste, cinco marcas extra-virgem não podem nem ser consideradas azeite, mas sim mistura de óleo de soja com outros óleos vegetais.
Os testes foram realizados em um laboratório português, reconhecido pelo Ministério da Agricultura e pelo Conselho Oleícola Internacional.
As marcas Tradição, Figueira da Foz, Torre de Quintela, Pramesa e Lisboa foram eliminadas dos testes após serem comprovadas adulterações; duas empresas pediram para não serem citadas.
A coordenadora da Proteste no Rio de Janeiro, Priscila Donato Casagrande, explicou os problemas que foram detectados. “São dois problemas que são bem conhecidos dos consumidores. Um deles é a questão de termos fraudes nos produtos. E o segundo problema é que é detectado através da análise é que detectamos problemas no quesito se é extra-virgem ou não”, disse.
A marca Beirão foi classificada apenas como virgem no teste sensorial e não como extra-virgem, como é comercializada.
Em nota, a Torre de Quintela informou que está dentro das determinações legais para consumo e que desconhece a origem do produto usado no teste.
A Natural Alimentos, responsável pela marca Lisboa, informou que não foi notificada pela Proteste dos resultados obtidos na avaliação.
A Jovem Pan entrou em contato com as outras marcas, mas não obteve retorno.
*Informações do repórter Anderson Costa
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.