PSD, PP e PR permanecerão na base de Dilma até fim do processo de impeachment

  • Por Jovem Pan
  • 07/04/2016 13h00
Roberto Stuckert Filho / PR Encontro de Dilma Rousseff e líderes da base aliada na Câmara dos Deputados.

 As legendas PSD, PP e PR permanecerão na base de apoio ao governo Dilma Rousseff até a conclusão do processo de impeachment. A saída do PMDB da base aliada abriu espaço e um precedente para que os partidos entrassem numa corrida, ávidos por cargos no governo. As legendas prometem só assumir mais ministérios após a votação, mas cargos de segundo e terceiro escalões são ocupados por indicados do trio.

O presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, diz que as vagas deixadas pelo PMDB tem que ser ocupadas para que a máquina pública não pare: “A orientação partidária do seu presidente, do seu líder, é estar ao lado da presidente no momento de votação do impeachment. Temos uma responsabilidade no Ministério da Integração e temos que ocupar os cargos que foram vagos. A administração pública não pode ficar acéfala, nós temos que colocar esses nomes”.

O PSD também garantiu apoio à presidente Dilma Rousseff e pretende ampliar a participação no governo. Falando ao repórter Daniel Lian, o presidente da sigla, Guilherme Campos Júnior aponta que o partido pleiteia cargos em várias regiões do país: “O pleito de algumas colocações de cargos regionais pelo Brasil, em função dessa bancada que está espalhada pelo Brasil inteiro. Esses pleitos foram trabalhados e tratados ao longo de todo o ano passado e deste ano”.

Enquanto isto, o governo precisará se desdobrar para assentar e distribuir cargos de forma equânime, sob o risco de afugentar e ferir os egos dos aliados. Os partidos se digladiam em uma disputa cada vez mais acirrada, a fim de ocupar o maior número de postos para abrigar os apadrinhados.

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