PSDB avalia que saída do PMDB deve acelerar processo de impeachment

  • Por Jovem Pan
  • 29/03/2016 12h15
Plenário do Senado durante sessão deliberativa ordinária. Mesa: senador Aécio Neves (PSDB-MG); senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado Jefferson Rudy / Agência Senado Aécio Neves e Renan Calheiros

 O PSDB avalia que a saída dos peemedebistas do governo vai apressar o impeachment e obrigar uma coalizão partidária em favor do País. Publicamente, os tucanos acompanham à distância o desenrolar das conversas entre a legenda de Michel Temer e o Palácio do Planalto.

O vice-presidente nacional do PSDB, Alberto Goldman, afirma que as oposições já deveriam debater o papel no novo governo: “Como ele vai participar do processo de derrubada de Dilma na presidência da república, ele não pode se furtar a dar sua contribuição de maneira que o País retome o caminho do desenvolvimento, retome um governo minimante capaz de levar o País adiante”. Para Goldman, apesar da divisão interna no PSDB no processo da prévia do município de São Paulo, o que importa agora é o interesse nacional.

Em entrevista a Thiago Uberreich, o deputado tucano Sílvio Torres lamenta a tentativa desesperada do governo de segurar os peemedebistas: “Com certeza uma grande maioria deve acompanhar o Michel Temer, que como vice-presidente articula um desembarque do governo”. Torres acrescenta que o impeachment é certo com a saída do PMDB do governo.

Falando a Carlos Aros, o deputado tucano Carlos Sampaio espera um efeito dominó da saída dos partidos que apoiam a gestão Dilma Rousseff: “Nós temos hoje o presidente da Comissão Processante do Impeachment do PSD e temos o relator do PTB, que foram eleitos em uma chapa conjunta com as oposições”. Sampaio acrescenta que a governabilidade do Brasil é inexistente. O governo tentou até o último instante a convencer o PMDB a permanecer na base aliada.

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