PSDB deve esperar julgamento no TSE para definir se deixa base aliada
O PSDB segue avaliando se vale a pena ou não continuar na base aliada. O partido, assim como outros que apoiam o Planalto, está dividido.
O diretório tucano do Rio de Janeiro, por exemplo, já se posicionou a favor da renúncia do presidente Michel Temer e que os ministros do partido entreguem os cargos. Já o PSDB de São Paulo se manifestou a favor da permanência da legenda na base.
O presidente em exercício do partido, senador Tasso Jereissati, concedeu entrevista nesta segunda-feira (22) afirmando que o partido deve esperar decisões do Judiciário a respeito do presidente.
Uma delas seria a do julgamento que estava marcado para esta quarta no STF, mas a defesa de Temer retirou o pedido de suspender o inquérito. O outro, é o da chapa Dilma-Temer no TSE, que pode cassar o peemedebista.
Tasso Jereissati destacou que a situação judicial do presidente vai ser um importante indicador. “A nossa visão é que tudo aquilo que fizermos e venha acompanhado de julgamento de instâncias do Judiciário, melhor e mais consolidado”, disse.
Enquanto isso, independente de apoio ou não ao governo, o partido pretende continuar com os trabalhos no Congresso.
A reforma Trabalhista, cujo relator no Senado é o tucano Ricardo Ferraço, deve retomar as atividades hoje.
O PSDB sabe que é o principal alicerce político de Temer no momento. Caso decida por deixar a base, a tendência é os demais partidos seguirem o mesmo rumo.
*Informações do repórter Levy Guimarães
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