PSDB pede nesta terça para TSE juntar dados de Santana a pedido de cassação

  • Por Jovem Pan
  • 23/02/2016 09h37
Antonio Cruz / Agência Brasil Carlos Sampaio

 O coordenador jurídico do PSDB, Carlos Sampaio, falou à Jovem Pan que, às 13h desta terça-feira (23/02), o partido vai protocolar o pedido de juntada de todos os documentos relacionados ao marqueteiro João Santana, sua esposa e ao engenheiro Zwi Skornicki, que está preso e é acusado de ser o operador de propina da Petrobras, ao processo de cassação da chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer.

Sampaio afirma que o partido está alinhado e que já foram coletados documentos relevantes ao processo: “Tivemos uma reunião ano passado com a presença do Aécio Neves, Fernando Henrique Cardoso, seis governadores, e saímos com um movimento uníssono. Todos estão convencidos de que a Dilma não tem condições de conduzir o país para um caminho seguro. (…) Já juntamos cinco delações premiadas e temos um ofício do próprio Moro, encaminhado ao TSE, em ele foi categórico ao afirmar que tem comprovação sim que dinheiro oriundo do petrolão, de propina da Petrobras, abasteceu o PT”.

O deputado tucano afirmou que nas delações reunidas pelo PSDB estão os depoimentos de ex-diretores da Petrobras, de empreiteiras e construtoras que confirmam depósitos na conta do PT, que foram feitos como se fossem doações oficiais, mas eram valores referentes a propinas. Sampaio cita a entrevista coletiva realizada na segunda-feira (22/02) com a Polícia Federal em que a procuradoria afirma que João Santana teria recebido, entre 2013 e 2014, o valor de US$ 500 mil por mês de origem ilícita.

Sobre as manifestações marcadas para o dia 13/03, Sampaio explica que o atual líder do partido na Câmara, Antônio Imbassahy, irá formar um comitê pró-impeachment para mobilizar a base aliada e a população.

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