PT alega “inconformismo eleitoral” sobre ação do PSDB e tucano retruca: “roubalheira”

  • Por Jovem Pan
  • 12/02/2016 11h37
Lula Marques / Agência PT Michel Temer e Dilma Rousseff

 A defesa do vice-presidente, Michel Temer, classifica a ação do PSDB no TSE como inconformismo da derrota eleitoral de 2014. Os tucanos acusam a chapa Dilma e Temer de abuso de poder econômico e político, fraude e uso indevido dos meios de comunicação social no pleito. A estratégia de defesa do vice estará alinhada com a de Dilma, que irá ingressar com o manifesto nas próximas semanas.

O advogado da presidente, Flávio Caetano, diz a Marcelo Mattos que a ação do PSDB endossa a versão do inconformismo eleitoral: “A linha de defesa deve ser a mesma linha adotada em outras ações idênticas já propostas pelo PSDB, ou seja, as acusações são absolutamente temerárias, infundadas e, por essas razões, as ações devem ser todas julgadas improcedentes”.

A intenção dos tucanos é cassar a chapa no TSE, e provocar a realização de novas eleições presidenciais. O coordenador jurídico do PSDB, deputado Carlos Sampaio, afirma a Victor La Regina que existe sim um inconformismo com a eleição de 2014: “Inconformismo absoluto mesmo, mas não com a derrota, com a roubalheira do PT, com as mentiras ditas pela presidente Dilma, com o abuso do poder econômico e, particularmente, com o fato da presidente ter usado dinheiro de propina para fazer a sua campanha”.

Um dos argumentos do partido é a delação de Ricardo Pessoa, que confessou ter sido pressionado a doar para a campanha petista. Só assim, segundo o empreiteiro, a UTC manteria contratos com a Petrobras. A defesa de Temer rebateu que não se pode demonizar as doações legais.

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