Questão previdenciária deve ser enfrentada para melhora de finanças
Planejamento das finanças dos Estados enfrenta muitas dificuldades por grande dependência da União e previdência é tratada como bomba-relógio. O Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Planejamento (Conseplan) se reuniu na última semana em São Paulo e traçou um panorama complicado.
As finanças são atingidas pela queda generalizada do desempenho econômico em nível federal e impacta a arrecadação das unidades da federação.
O presidente do Conseplan e titular de Planejamento potiguar, Gustavo Nogueira, disse que a questão previdênciária tem que ser enfrentada. “O problema da previdência é muito grave, todos os Estados e municípios têm suas previdências deficitárias. Temos que fazer as alterações que são necessárias. O mundo já fez isso, falta o Brasil fazer”, alegou.
Um levantamento do Ipea deste ano mostra que os Estados possuem um rombo de R$ 2,4 trilhões na previdência.
O secretário do Planejamento de São Paulo, Marcos Monteiro, afirmou que o combate a questão é fundamental para a recuperação da credibilidade do País. “O País não vai recuperar sua credibilidade se não for capaz de apontar solução para o seu principal problema. O problema da previdência é um rombo que só faz crescer e é um assunto difícil de lidar porque não tem solução agradável”,explicou.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) garantiu que a reforma da previdência é uma prioridade do mandato de sete meses. Apesar disso, líderes aliados afirmam que o projeto deve enfrentar restrições e dificilmente deve ser aprovada para trabalhadores da ativa.
*Informações do repórter Tiago Muniz
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