Reajuste do Minha Casa, Minha Vida pode beneficiar o setor, diz especialista

  • Por Jovem Pan
  • 14/01/2016 11h39
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Inauguração de novas unidades do Minha Casa Fernando Frazão/Agência Brasil Inauguração de novas unidades do Minha Casa

 A Caixa Econômica Federal vai reajustar as prestações do Minha Casa, Minha Vida para beneficiários da primeira faixa do programa. A presidente do banco confirmou a intenção do governo de elevar as mensalidades para quem ganha até R$ 1.800. De acordo com Miriam Belchior, o aumento é necessário porque não há reajuste desde 2009, quando o programa foi lançado.

A presidente da Caixa diz que se reuniu com o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, para discutir o orçamento da instituição este ano: “O salário mínimo subiu, a renda das pessoas subiu, e o valor dos imóveis também. Então esse aumento da prestação está em linha com o crescimento da renda das pessoas e dos imóveis, ou seja, o subsídio continua o mesmo”.

A prestação mínima para os beneficiários da faixa 1 do programa é de R$ 25 e o novo valor está sendo discutido pelo governo. Em entrevista a Marcelo Mattos, o presidente do Secovi São Paulo, Cláudio Bernardes, avalia que o reajuste das prestações pode beneficiar o setor: “O valor limite era baixo, ficou congelado por um tempo e agora o programa pretende aumentar o valor, o que pode sim viabilizar alguns empreendimentos em áreas mais complicadas como e a região metropolitana de São Paulo”.

O Conselho Curador do FGTS aprovou novos limites de preços para imóveis da terceira etapa do Minha Casa Minha Vida, que será lançada em fevereiro. O preço máximo para as regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, passou de R$ 190 mil para R$ 225 mil.

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