Reajuste do Minha Casa, Minha Vida pode beneficiar o setor, diz especialista
Inauguração de novas unidades do Minha Casa
Inauguração de novas unidades do Minha CasaA Caixa Econômica Federal vai reajustar as prestações do Minha Casa, Minha Vida para beneficiários da primeira faixa do programa. A presidente do banco confirmou a intenção do governo de elevar as mensalidades para quem ganha até R$ 1.800. De acordo com Miriam Belchior, o aumento é necessário porque não há reajuste desde 2009, quando o programa foi lançado.
A presidente da Caixa diz que se reuniu com o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, para discutir o orçamento da instituição este ano: “O salário mínimo subiu, a renda das pessoas subiu, e o valor dos imóveis também. Então esse aumento da prestação está em linha com o crescimento da renda das pessoas e dos imóveis, ou seja, o subsídio continua o mesmo”.
A prestação mínima para os beneficiários da faixa 1 do programa é de R$ 25 e o novo valor está sendo discutido pelo governo. Em entrevista a Marcelo Mattos, o presidente do Secovi São Paulo, Cláudio Bernardes, avalia que o reajuste das prestações pode beneficiar o setor: “O valor limite era baixo, ficou congelado por um tempo e agora o programa pretende aumentar o valor, o que pode sim viabilizar alguns empreendimentos em áreas mais complicadas como e a região metropolitana de São Paulo”.
O Conselho Curador do FGTS aprovou novos limites de preços para imóveis da terceira etapa do Minha Casa Minha Vida, que será lançada em fevereiro. O preço máximo para as regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, passou de R$ 190 mil para R$ 225 mil.
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