Referência do jornalismo político, Carlos Chagas morre aos 79 anos em Brasília
Referência do jornalismo político, Carlos Chagas morreu, nesta quarta-feira (26), aos 79 anos, um mês antes de completar 80 anos. A notícia foi divulgada no Facebook pela filha, Helena Chagas, ex-ministra-chefe da Secretaria de Comunicação.
Segundo ela, o pai vinha tendo problemas circulatórios desde o ano passado e sofreu uma isquemia, sem sequelas.
Nesta quarta-feira, Carlos Chagas teve um mal súbito, em Brasília, deu entrada na UTI e estourou um aneurisma de aorta.
Helena Chagas explicou que, sem saber, o pai “convocou” a família para uma última reunião ainda no hospital.
Ele deu instruções sobre um cheque que deveria ser usado para o pagamento do imposto de renda.
A jornalista descreve Carlos Chagas como a melhor pessoa que conheceu: “lúcido e ativo”. Para Helena Chagas, o pai foi exemplo de seriedade, de amor à notícia, de honestidade.
Por anos, deu aulas na Universidade de Brasília.
A carreira de Carlos Chagas começou em 1958, no jornal ‘O Globo’.
Ele também trabalhou no Estadão e escreveu colunas publicadas em dezenas de jornais.
Na televisão, ganhou destaque na extinta TV Manchete, passou ainda por SBT e Rede TV.
Na Jovem Pan, foi comentarista do Jornal da Manhã de 2000 a 2013 no quadro “A Palavra da Corte”.
Carlos Chagas ocupou o cargo de secretário de comunicação do presidente Costa e Silva, segundo presidente do regime militar.
Ele escreveu livros como “O Brasil sem retoque”, a “Ditadura e os golpes dentro do golpe” e “113 dias de angústia”.
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