Reforma da Previdência pode aumentar alíquota da contribuição de servidores
Palácio do Planalto "bateu picos de gastos com publicidade" e estas despesas aumentaram 65% de um ano para o outro
Palácio do Planalto - Ag. BrasilA reforma da Previdência, em discussão no Palácio do Planalto, pode significar aos servidores públicos um aumento na alíquota da contribuição previdenciária.
Hoje, os servidores pagam 11%. A ideia defendida, inclusive pelos governadores, é de elevação para 14%.
Segundo o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, a ideia é definir alíquotas únicas para o funcionalismo de forma geral: “lea precisa acontecer para o bem do País. O detalhamento a gente vai começar a fazer na quinta-feira. A ideia é fazer uma ação conjunta e entrar com aumento de alíquota no mesmo dia nos Estados”.
Os governadores estarão em Brasília após o feriado na próxima semana para apresentar dados e definir estratégia conjunta em torno da reforma.
Depois de encontro com Michel Temer no Palácio do Planalto, o governador de SC admitiu que a reforma precisa ser feita. Segundo ele, o entendimento dos governadores é de que se nada for feito teremos problemas sérios no futuro.
Após intensa discussão dentro do Governo, o ministro Eliseu Padilha entregou a Temer uma primeira versão do textop da reforma da Previdência. “Ele terá alguma coisa em que ele vai querer fazer com que sua marca pessoal fique e depois começa debate com centrais sindicais, com confederaçãos de trabalhadores e depois dos empregadores e depois com Parlamento”, disse.
O ministro evitou definir uma data para o GOverno encaminhar a proposta ao Congresso, mas a intenção é fechar o texto em outubro e encaminhar para a Câmara antes da definição da PEC do teto de gastos.
Os sindicalistas afirmam que foram chamados para reunião no Palácio do Planalto na terça-feira (11). A Casa Civil não confirmou a data.
*Informações da repórter Luciana Verdolin
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