Wagner Ribeiro diz que Robinho ‘não estuprou ninguém’ e acusa mulher de pedir 1 milhão de euros para abafar o caso 

Em entrevista ao podcast ‘Reis da Resenha’, do Grupo Jovem Pan, o empresário do ex-Santos chamou a condenação de ‘absurda’

  • Por Jovem Pan
  • 18/04/2023 11h17 - Atualizado em 18/04/2023 11h19
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Reprodução/Jovem Pan Wagner Ribeiro durante entrevista para o podcast 'Reis da Resenha', da Jovem Pan Wagner Ribeiro durante entrevista para o podcast 'Reis da Resenha', da Jovem Pan

O empresário Wagner Ribeiro, um dos mais influentes do futebol brasileiro, afirmou que Robinho foi condenado pela Justiça da Itália de maneira equivocada. Em entrevista ao podcast “Reis da Resenha”, do Grupo Jovem Pan, o agente do jogador declarou que o ex-Santos não cometeu o crime de estupro contra uma jovem albanesa. Na conversa com Pilhado e Vampeta, ele também acusou a mulher de pedir 1 milhão de euros (na cotação atual, R$ 5,45 milhões) para abafar o caso. “Eu já coloquei isso no Instagram… O Robinho não estuprou ninguém. Eu frequentava a casa do Robinho, Ronaldo, Cicinho, Roberto Carlos, Beckham, Júlio Baptista…O Real Madrid da época dos ‘galácticos’. Chovia mulher. Como que ele estuprou uma mulher? Se ela fosse decente, não pediria 1 milhão de euros quando aconteceu algo na boate. O que acontece é que ele foi gravado conversando com alguns homens, que riram da situação. Então, achar que não foi consensual e que houve um estupro… É um absurdo a condenação do Robinho! Ela pediu um milhão de euros para uma pessoa ligada ao Robinho. Ela pediu para o assunto não sair de imprensa. Ela já tinha feito o exame de esperma. Não foi estupro, mas sim uma relação consensual. Ela tinha ‘tomado todas’. Acabaram com a carreira do Robinho. Eu arrumei emprego para ele em três clubes no Brasil, mas não deu certo”, declarou.

Robinho e Ricardo Falco, amigo do atacante, foram condenados pela Corte de Cassação de Roma, a última instância da Justiça italiana, por participar de um estupro coletivo contra uma jovem albanesa, numa boate de Milão, em 2013 – na época, o jogador vestia as cores do Milan. Além da dupla, outros quatro brasileiros participaram dos atos, mas, como deixaram a Itália durante as investigações, não foram informados sobre o fim do procedimento e, consequentemente, não foram processados. Para concluir o caso, a polícia local gravou conversas telefônicas entre os amigos. Em uma delas, Robinho confirmava que a mulher estava inconsciente no momento do ato e até ridicularizava a situação. Inicialmente, as autoridades italianas exigiram a extradição do atleta, algo vetado pela Constituição brasileira de 1988. Assim, os europeus decidiram pedir a transferência da pena para o Brasil – o ídolo do Santos foi sentenciado a nove anos de prisão. No fim de março, o futebolista com longa passagem pela seleção entrou seu passaporte ao STJ e foi impedido de deixar o país. Recentemente, a Procuradoria-Geral da República considerou não haver “quaisquer restrições à transferência da execução da pena imposta aos brasileiros natos no estrangeiro”. A decisão está nas mãos de Francisco Falcão, relator do caso no STJ.

 

 

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