Renan Calheiros perde força para se candidatar à presidência do PMDB

BRASILIA, DF, 01.02.2013: ELEIÇÃO/SENADO/DF - O senador Renan Calheiros durante discurso no plenário do Senado, em Brasília. Denunciado pela Procuradoria-Geral da República por três crimes, Renan Calheiros (PMDB-AL) é o novo presidente do Senado. Foi eleito na manhã desta sexta-feira (1º) em votação secreta por seus pares, com 56 votos. O outro candidato foi o senador Pedro Taques (PDT-MT), que recebeu 18 votos. Dois senadores votaram em branco e outros dois, nulo. (Foto: Pedro Ladeira/Frame/Folhapress) Renan Calheiros - presidente do senado

Aliados de Renan Calheiros praticamente descartaram a possibilidade de o senador se candidatar à presidência nacional do PMDB e impedir que Michel Temer retorne ao comando do partido, segundo informações do Estado de S.Paulo.

Eles avaliam que o novo depoimento do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, que acusou Renan de ter reclamado da “falta de repasse de propina” em 2012, enfraqueceu as chances do parlamentar de entrar na disputa, que definirá o novo líder em março deste ano durante a convenção nacional da legenda.

O deputado Leonardo Picciani e o senador Eunício Oliveira chegaram a sinalizar apoio a Renan, caso ele concorresse ao posto.

Pessoas próximas ao senador temem que ele, que já é alvo de seis inquéritos na Lava Jato, seja envolvido em novos desdobramentos da operação. Até o momento, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ainda não ofereceu nenhuma denúncia contra o peemedebista.