Renan quer que Câmara analise projeto de teto do funcionalismo antes de recesso
O Plenário da Câmara dos Deputados analisa a MP 746/16Câmara dos Deputados - Ag. Brasil
Líderes alertam que salários no serviço público acima de R$ 33,7 mil contrastam com o rigor que o Governo dá na Previdência e, por isso, é preciso urgência no projeto aprovado no Senado e que reafirma a Constituição sobre o salário máximo de ministro do Supremo Tribunal Federal. O projeto coloca também salário máximo para Estados, governadores e prefeitos.
Agora, o texto é muito mais explícito no que tange aos “penduricalhos”, auxílios e pensões que incham os salários, chegando a mais de R$ 150 mil em alguns casos.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, fez apelo ao presidente da Câmara para votar na próxima semana um projeto que inova ao definir como crime de responsabilidade para o governante que autorizar o pagamento de salário acima do teto.
“Umas pessoas pagam, outras recebem, contam com a impunidade e continuam ganhando salários de R$ 100 mil a R$ 200 mil. Isso é um acinte em um País pobre como o Brasil conviver com essa desigualdade. Aprovamos essa matéria com o apoio de todo mundo no Senado e vou pedir ao presidente da Câmara que a matéria possa ser votada antes do término dos nossos trabalhos”, garantiu Renan.
Representantes de juízes e do Ministério Público fizeram pressão entre os senadores quanto ao projeto da reafirmação do teto salarial no serviço público. Mas agora estas dizem que vão travar o projeto na Câmara dos Deputados.
*Informações do repórter José Maria Trindade
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