Rombo nas contas externas cai 60% em 2016; o menor em nove anos
Rombo nas contas externas diminui 60% em 2016, com déficit acumulado de 23,5 bilhões de dólares, o menor em nove anos. Foi o melhor resultado para o Brasil desde 2007, quando o saldo ficou positivo em 408 milhões de dólares.
Em 2015, o rombo havia sido de quase 59 bilhões de dólares.
Apesar de a queda ser positiva, o resultado se deve mais a uma queda nas importações do que pelo aumento das exportações brasileiras.
O único ponto a se comemorar é o crescimento dos investimentos diretos na economia do Brasil, que somaram cerca de 79 bilhões de dólares em 2016.
O economista Alex Agostini aponta que a melhoria é importante porque garante a capacidade do Brasil cumprir seus compromissos. Ele avaliou que a situação é favorável para investidores internacionais e também domésticos, refletindo no emprego e na renda.
Em entrevista a Denise Campos de Toledo, o economista Everton Carneiro explicou por que o resultado de 2017 deve ser um pouco pior:
Ao contrário da previsão do consultor Éverton Carneiro, o Banco Central está um pouco mais otimista para 2017. A autoridade monetária espera terminar 2017 com um rombo ainda menor nas contas externas, com déficit de 22 bilhões de dólares.
Confira:
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