Secretário da Educação nega corte de entrega de leite em rede municipal de SP
Com dificuldades orçamentárias, a Secretaria de Educação da cidade de São Paulo irá rever contratos como forma de controlar os gastos da Prefeitura.
Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o secretário da Educação, Alexandre Schneider, negou que a Prefeitura irá cortar o programa Leve Leite ou a compra de materiais escolares e transporte de alunos para a rede municipal de ensino.
“Estamos revendo todos os contratos da Prefeitura e da Secretaria da Educação. Podemos economizar quando está sobrando, o que não é o caso. Secretaria não pretende cortar. Estamos revendo. A gente pode ou não cortar, mas não é decisão de cortar leite e nem uniforme”, esclareceu o secretário.
Alexandre Schneider explicou ainda que a Prefeitura e a Secretaria irão negociar com empresas e tentar baixar custos de licitações para não prejudicar os alunos. “Com dinheiro curto, precisamos priorizar os alunos mais pobres da rede”, defendeu.
Unificação de ensino
No último dia 09, o prefeito de São Paulo, João Doria, e o governador do Estado, Geraldo Alckmin, anunciaram a integração entre as redes estadual e municipal de Educação.
Serão compartilhados o calendário acadêmico, ciclos e material pedagógico.
Sobre o plano, o secretário municipal de Educação ressaltou os ganhos que podem ser obtidos para a cidade com a unificação. “Com um mesmo calendário a gente vai fazer com que a vida dos professores e dos pais dos alunos seja melhor. Com organização podemos ter dois irmãos em uma mesma escola”, disse.
Além dos benefícios apontados para os alunos, Schneider ressaltou questões relativas aos custos. “Os dois [rede estadual e municipal] compram material escolar [separadamente]. Se comprarmos juntos teremos preços melhores. Outra coisa que aconteceu no passado, muda as demografia e não é necessária mais uma escola na região, mas a prefeitura pode usar para fazer uma creche. Estado pode dispor do prédio para que adaptemos para fazer creche ou pré-escola. Parceria que vem desde a organização das redes até a questão administrativa”, explicou.
Confira a entrevista completa:
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