Secretário de Saúde de SP descarta pânico sobre febre amarela: “não é necessário”
A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo confirmou nesta segunda-feira (23), três mortes por febre amarela silvestre. Duas delas foram casos autóctones e ocorreram nos municípios de Américo Brasiliense e Batatais; a outra foi de um paciente que viajou para Minas Gerais.
Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o secretário estadual da pasta, Davis Uip, afirmou que providências para o controle da doença são tomadas desde o segundo semestre do ano passado. “É um momento que você toma todas as medidas plausíveis e necessárias, mas sem criar pânico, porque não é necessário”, disse.
Por enquanto, o secretário destacou que a população paulistana não precisa sair em caçada da vacina contra febre amarela.
“Estamos muito seguros de toda a orientação que esta sendo dada. Estamos falando de febre amarela há seis, sete meses. Deixar claro que não é urbana, mas as autoridades públicas estão cuidando deste assunto no dia a dia. Neste momento, a indicação é para quem viaja a zonas endêmicas”, afirmou.
Além das três mortes confirmadas, a secretaria investiga outros 10 casos suspeitos da doença, dos quais três resultaram na morte das vítimas. Todos eles viajaram para Minas, segundo a secretaria.
A pasta informou ainda que, no último semestre de 2016, recebeu 1,7 milhão de doses da vacina do Ministério da Saúde e outras 400 mil doses neste ano.
Confira a entrevista completa:
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