Secretário de segurança defende ação da PM durante manifestação na PUC
O Secretário de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, defendeu a ação da PM durante manifestação na PUC. A reitora da Pontifícia Universidade Católica, Anna Maria Marques Cintra, enviou um ofício ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, em repúdio ao trabalho da Polícia Militar em frente à sede da universidade.
Alexandre de Moraes explica que um grupo de alunos contra o governo federal foi questionado por estudantes favoráveis a Dilma Rousseff e a confusão gerou a necessidade de reação das forças policiais: “Nós temos que parar com esse absurdo de querer acusar a polícia por problemas que alguns manifestantes criam. Quem passou a jogar garrafas, que quis invadir o carro de som do outro grupo, precisou ser afastado para que se evitassem agressões, baderna e brigas. Cada grupo, independentemente do seu posicionamento, tem total direito de se manifestar. Mas não tem direito de impedir outros grupos de se manifestarem”.
A PM usou spray de pimenta, bombas de gás lacrimogênio e balas de borracha para dispersar os estudantes contrários ao governo. “Havia a necessidade de evitar que os dois grupos entrassem em conflito físico. A PM fez o que foi absolutamente necessário, tanto fez corretamente que não há feridos. Se permitisse que os dois grupos entrassem em conflito físico, teríamos diversos feridos”.
A reitora da PUC relatou ao governador que diversos alunos, professores e funcionários foram atendidos no ambulatório da universidade com intoxicação provocada pelo gás e um estudante teria sido atingido na cabeça por uma bala de borracha e encaminhado para um pronto-socorro.
Informações: Marcelo Mattos
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