Secretário de Transportes nega “pedaladas” no metrô de São Paulo
O Estado descartou a ocorrência de pedaladas e a redução de investimentos no metrô. Uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo sustenta que o governo usou verba da tarifa para pagar obrigações contratuais com a empresa privada que administra a Linha 4 Amarela, o que teria gerado R$ 332 milhões de prejuízo, de 2011 a 2014.
O secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, descarta que tenham ocorrido pedaladas: “Em hipótese alguma houve qualquer pedalada, mesmo porque o estado não utilizou a empresa para financiar a obrigação com terceiros. O que realmente existiu, é que o metrô de maneira errônea, acabou inscrevendo créditos que o Estado nunca havia reconhecido. Com isso, o metrô teve que dar baixa nesses créditos”.
Pelissioni descarta também a redução de investimentos e reflexos na operação e manutenção do Metrô: “O Estado de São Paulo, se somarmos de 2011 a 2015, ele aportou R$ 13,5 bilhões ao metrô para o metrô fazer seus investimentos. O Estado de São Paulo que detém 96% do metrô garante a sustentabilidade do metrô e os investimentos que ele realiza. É evidente que a partir de 2015 houve um termo de acordo e esses valores vão ser ressarcidos através de aporte de capital, como o Estado faz todos os anos. Para 2016 estão previstos mais de R$ 3 bilhões de aportes e capital para o metrô realizar seus trabalhos, realizar obras, fazer gerenciamentos, além da tarifa que é normalmente cobrada pelo metrô”.
Informações: Marcelo Mattos
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.