Secretário defende punição severa para membros de torcidas organizadas

  • Por Jovem Pan
  • 04/04/2016 09h48
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Nathalia Manzaro/ Secretaria de Segurança Pública de SP Alexandre de Moraes

 Após um final de semana com diversas tensões entre as torcidas do Palmeiras e do Corinthians, que culminou na morte de uma pessoa, o secretário de Segurança de São Paulo, Alexandre de Moraes, declara que a situação foi atípica e que houve avanços na coibição da violência ligada ao futebol: “Não é possível deixar um policial ao lado de cada torcedor, temos que punir os que participaram”.

O secretário chama a atenção para o fato de que muitas vezes a Justiça prende esses torcedores e eles são punidos por rixa ou lesão corporal e acabam voltando para os jogos. Alexandre de Moraes defende uma punição mais severa, para homicídio qualificado: “Pessoas que saem com 19 barras de madeira e 20 barras de ferro para brigar de forma generalizada devem assumir como se todos fossem partícipes de homicídio. (…) Assumiram o risco de produzir um resultado com morte. Chamamos de dolo eventual, devem responder por homicídio qualificado. Vamos tirar esses criminosos que se travestem de torcedores”.

Alexandre de Moraes critica o que chama de “simbiose” entre torcidas organizadas e as direções dos clubes e pede um maior controle pela federação: “Há necessidade de avanço, mas não depende só do poder público. A federação e os clubes devem botar no estádio câmeras, biometria, para saber se essa pessoa está ou não impedida de entrar e controlar determinados setores do estádio”.

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