Sem caixa preta, Polícia e Força Aérea investigam queda de helicóptero
A Polícia Civil e a Força Aérea iniciaram as investigações para apurar as causas da queda do helicóptero que caiu e matou cinco pessoas nos limites da Grande São Paulo. O modelo 407 da fabricante Bell havia decolado no começo da manhã de domingo (26) do aeroporto de Congonhas com destino a Americana. Ele transportava a piloto e mais quatro passageiros. A aeronave caiu em um trecho de mata fechada entre Jundiaí e Cajamar entre a tarde e a noite de segunda-feira (27).
O tenente-coronel dos bombeiros, Anderson Lima, afirma que o local é de difícil acesso e que os corpos foram encontrados já carbonizados: “Tivemos que abrir a mata, visualizamos e chegamos aos destroços da aeronave, mas infelizmente, por causa do impacto, a aeronave explodiu, não sei se ao cair no solo ou antes, mas há evidências que houve um incêndio e os cinco corpos estavam carbonizados”.
Um avião da Força Aérea Brasileira visualizou os destroços por volta das 9 horas e os bombeiros fizeram confirmação terrestre às 11 horas da manhã. O chefe do Serviço Regional de Prevenção de Acidentes Aéreos, tenente-coronel Adalberto Santos Prado, afirma que o helicóptero não tem caixa preta: “Essa aeronave não possui caixa preta, porém nós somos capazes de reconhecer outros indícios e trabalhar com prevenção para que esse tipo de ocorrência não volte a ocorrer e a gente possa preservar vidas”.
Os passageiros estavam a caminho de Americana para jogar tênis. Um dos mortos era sócio de uma produtora de televisão. A Agência Nacional de Aviação Civil afirma que toda a documentação do helicóptero estava regular e que a manutenção tinha validade até o ano que vem.
Reportagem: Anderson Costa e Tiago Muniz
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