Sem constrangimentos, comandos no Congresso estão com investigados
O ciclo está fechado. Na presidência da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, o senador Edison Lobão. Na presidência do Senado, Eunício Oliveira, na liderança do Governo, o senador Romero Jucá. Já na presidência da Câmara, o deputado Rodrigo Maia. Em comum? Todos são investigados.
Os partidos decidiram desconsiderar as investigações. O acordo é levar o processo parlamentar como se não existisse investigação e nunca houvesse a Lava Jato.
O limite definido agora é a condenação.
Rodrigo Maia considerou absurdas as conclusões da Polícia Federal de que ele teria recebido propina para agir como representante da OAS no Congresso. Ele garantiu que vai seguir o seu jeito e não o modelo Cunha de impedir as investigações.
No ritmo de fingir que mais de 60, dos 513 deputados e 81 senadores estão sob investigação, o presidente da Câmara determinou a instalação de duas importantes comissões: os debates das reformas da Previdência e trabalhista.
*Informações do repórter José Maria Trindade
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.