Sem novas denúncias, processo de impeachment deve ser votado em abril

  • Por Jovem Pan
  • 21/03/2016 10h14
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Líder do PSD, dep. Rogério Rosso (DF) Data: 07/07/2015. Foto: Gustavo Lima/ Câmara dos Deputaods ( 07/07/2015) Gustavo Lima / Câmara dos Deputados Rogério Rosso

 O presidente da Comissão Especial de Impeachment, Rogério Rosso (PSD – DF), em entrevista à Jovem Pan, falou sobre a possibilidade do uso de novas informações e provas no processo que tramita na Câmara: “Essa Comissão Especial de Impeachment foi decidida para a denúncia do ano passado, chamada CR1, o crime de responsabilidade de 2015. Novas denúncias, absolutamente legítimas que sejam apresentadas, são atribuídas ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que vai recebê-las ou não e as tomar medidas. (…) Com novos elementos há de se abrir novos prazos. (…) Se existem novos elementos, é natural e todo brasileiro tem direito à ampla defesa e ao contraditório. Precisa de cautela no encaminhamento para não ter suspensão pelo STF dos trabalhos da Comissão”.

Para o deputado, se as sessões previstas para que Dilma Rousseff apresente sua defesa, somadas às 5 sessões reservadas para a elaboração do relatório que será votado em plenário, correrem bem, é possível que a votação seja feita até o dia 14 ou 15 de abril.

Rosso chama atenção para a necessidade de seguir estritamente a Constituição Federal para impedir situações que prolonguem o prazo final da votação: “Qualquer decisão não balizada no regimento da Constituição, a chance de mudar o prazo ou protelar é muito grande. É um momento de muita cautela. O povo brasileiro quer uma resposta o mais rápido possível”.

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