Senador espera partidos mais sólidos com emenda da troca partidária

  • Por Jovem Pan
  • 18/02/2016 10h12
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Ananda Borges/Câmara dos Deputados Sessão do Congresso Nacional para a análise e votação de vetos presidenciais

 Entrou em vigor nesta quinta-feira (18/02) a emenda constitucional promulgada pelos parlamentares que proíbe a cassação de deputados por infidelidade. Existe a possibilidade que os congressistas se mudem para legendas recém-criadas a fim de controlar uma maior fatia do Fundo Partidário.

O líder do DEM na Casa, Pauderney Avelino, avalia que o objetivo da medida é atender insatisfações de parlamentares da base aliada: “Um deputado que está no partido da base do governo, e este partido faz apoio sistemático ao governo, enquanto o parlamentar faz oposição sistemática, é claro que isso não dá certo, então o parlamentar sai do partido da base de governo e vai para o partido de oposição”.

No Senado, não há risco de perder o mandato por infidelidade partidária porque o Supremo afrouxou a regra para cargos majoritários. Em entrevista a Antonio Maldonado, o senador petista Humberto Costa se diz preocupado com a dispersão de parlamentares para vários partidos: “Nosso receio é que haja ainda maior dispersão do a que nós temos hoje, com tantos partidos estruturados e representações limitadas. Esperamos que não, esperamos que seja a definitiva oportunidade para se fazer qualquer mudança de partido, estabelecer aí um grupo menor de partidos e mais sólidos”.

As legendas que têm atraído mais parlamentares são o Partido da Mulher Brasileira e a Rede Sustentabilidade, de Marina Silva. Em março de 2018, outra janela será aberta, possibilitando que os deputados que ingressaram nesses partidos voltem para as antigas legendas.

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