Setor da cana considera mistura na gasolina alento, mas cobra governo
A adição etanol na gasolina de 25% a 27% foi considerada um alívio, mas o setor segue cobrando o governo por mais medidas. A proposta foi acordada com a Casa Civil e ainda depende do aval do Palácio do Planalto. Com a retomada da cobrança da Cide e a elevação do PIS/Cofins, o objetivo agora é tentar aliviar a alta do preço para o consumidor.
O ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, afirma que o diálogo do setor com o governo está melhorando. “Nós temos alguns sinais na área federal que mostram a retomada de conversa e esse é um ponto central, porque estávamos com dificuldade para avançar na área política”, afirmou.
O ex-ministro Roberto Rodrigues cita o anúncio feito nesta terça-feira pelo governo de São Paulo como um alívio à carga tributária do setor.
O Estado simplificou o lançamento de impostos e estendeu benefícios do ICMS no caso do sorgo, milho e produtos derivados da cana. A produção de açúcar e álcool nas usinas será beneficiada com a redução de encargos.
O secretário da Fazenda de São Paulo, Renato Vilella, explica a Thiago Uberreich que o alívio tributário abre espaço para avanços e espera que os demais estados também ajudem o setor da cana.
O governo paulista estuda ainda inserir a Cesp no segmento de cogeração de energia.
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