Skaf diz que solução para crise não é aumentar impostos e defende sociedade unida
O presidente da Fiesp Paulo Skaf foi o convidado do Jornal da Manhã nesta sexta-feira (20). Ele comentou as principais notícias do dia das 7h40 às 10h (Ouça todos os trechos da participação de Skaf no áudio).
Irônico, em certo trecho de sua participação, Skaf disse: “Interessante o governo falar em desonerar um país que tem uma carga tributária de 37% do PIB”, comparando os altos impostos com “serviços públicos de péssima qualidade”.
Sobre o ajuste fiscal, cuja necessidade não nega, Skaf avalia: “Está precisando um ajuste porque houve um desajuste”. E disse que a solução não é aumentar os impostos, mas combater as receitas do governo, como, por exemplo, diminuindo o número de ministérios.
Questionado pelo repórter José Maria Trindade se os empresários teriam os políticos no controle, como se diz em Brasília, Skaf riu. “Se isso fosse realidade (que os empresários têm muita influência na política), você acha que os empresários seriam tão prejudicados?”.
Sobre a especulação sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff, Skaf foi cauteloso. “No momento em que a gente está vivendo é muito difícil fazer previsões”, disse. “Quem sabe o que pode acontecer? ao mesmo tempo tudo pode acontecer”, deixou em aberto. Ele ressalta, no entanto, que ainda não há fatos que possibilitem isso.
Por fim, o presidente da Fiesp defendeu uma sociedade unida. “A sociedade não está dividida”, considerou. “Agora é hora de união, para o bem do Brasil, o bem do emprego”.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.