SP quer destravar integração entre serviços de atendimento de urgência
Governo de São Paulo quer destravar a integração entre serviços de atendimento de urgência. De um lado está o Samu, financiado pela União e pelos municípios e que quase sempre tem participação dos Estados, mas não no caso paulista.
São Paulo conta, por exemplo, com o Grau, um programa vinculado aos Bombeiros. O secretário da Saúde, David Uip, é um defensor da complementação dos atendimentos.
“O Samu ficaria para o atendimento clínico da população e o resgate para acidentes e atendimento de catástrofe. Eu acho que precisamos caminhar para uma aproximação e integração dos dois sistemas”
De acordo com David Uip, o País teve quatro ministros da Saúde em menos de um ano, o que dificulta qualquer conversa sobre a integração.
Falando ao repórter Tiago Muniz, o secretário da Segurança Pública, Mágino Alves Barbosa Filho, disse que bombeiros e PM estão prontos para o trabalho conjunto.
“A Polícia Militar está à disposição da Secretaria da Saúde para que a gente possa, da forma mais eficiente possível, contribuir para o aperfeiçoamento do serviço de resgate e saúde que já existe e funciona muito bem”, pontuou.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o Samu, foi normatizado por meio de um decreto federal de abril de 2004. Já o Grupo de Resgate e Atendimento a Urgências, o Grau, é de 1990 e presta serviços médicos auxiliares à atuação dos bombeiros.
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