Suíços aprovam cidadania para netos de imigrantes

  • Por Jovem Pan com Agência EFE
  • 13/02/2017 08h21
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BE223 BERNA (SUIZA) 02/12/2016.- Una pareja sale a correr por la orilla del río Aare durante un día soleado en Berna, Suiza, hoy, 2 de diciembre de 2016. EFE/Alessandro Della Valle EFE/Alessandro Della Valle Casal sai para correr às margens do rio Aare durante dia ensolarado em Berna

Os suíços aprovaram neste domingo (12) em referendo uma reforma que permitirá que os netos de imigrantes residentes no país possam se beneficiar de um processo de naturalização mais curto, mas não automático, conforme primeiras pesquisas divulgadas pelo Instituto Gfs.bern.

Os cidadãos aceitaram assim a decisão governamental – apoiada pelo parlamento – de facilitar o processo de nacionalização de 25 mil jovens. O objetivo era tornar mais simples o trêmite, mas os critérios de integração do interessado não serão modificados, e a naturalização automática está totalmente excluída.

Conforme um recente estudo da Universidade de Genebra, os jovens beneficiados serão aqueles com raízes na Itália, na Turquia e em vários países do leste europeu. Aproximadamente, dois terços são filhos de um casal onde pelo menos um dos cônjuges nasceu na Suíça, e a maioria já tem a nacionalidade italiana.

A lei só será válida para os menores de 25 anos que tenham nascido na Suíça, estado pelo menos cinco anos no país e que tenham permissão de residência válida. Além disso, um dos pais deverá ter vivido em território suíço por pelo menos dez anos, além dos mesmos requisitos dos filhos: estudar cinco anos e ter documento de residência válido.

Junto a isso, um dos avôs deverá ter obtido uma permissão de residência que deverá ser apresentada como prova, ou ter nascido na Confederação.

Os interessados terão que demonstrar respeito à ordem jurídica e aos valores fundamentais da Suíça, dominar pelo menos uma das quatro línguas do país e pagar pessoalmente seus impostos. Aqueles que recebam ajuda social não poderão ser naturalizados.

Se todos estes requisitos forem cumpridos, o jovem poderá apresentar um pedido de naturalização e as autoridades irão estudar se o indivíduo está realmente integrado à comunidade.

Caso tudo esteja em ordem, o solicitante será naturalizado em um processo muito mais rápido do que o atual, que leva anos e tinham embaraçosos procedimentos burocráticos. Com a nova forma, o processo se igualaria ao dos cônjuges de suíços, que é muito mais breve.

Confira as informações do correspondente da Jovem Pan na Europa, Ulisses Neto:

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