Suspeitos de torturar e tatuar jovem foram transferidos para CDP com celas isoladas

  • Por Jovem Pan
  • 12/06/2017 21h29 - Atualizado em 29/06/2017 00h11
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SAO PAULO ALIAS CADERNO 2 Cena da peça 'A Aranha Negra', baseada em livro de Jeremias Gotthelf (Crédito: Schauburg Theater München Reprodução/ Facebook Tatuador que escreveu "ladrão" na testa de menor é detido em São Bernardo - Facebook
Nesta segunda-feira, 12, os dois suspeitos de torturar e tatuar a testa de um jovem de 17 anos foram transferidos às pressas da cadeia de uma delegacia para o Centro de Detenção Provisória (CDP), com celas isoladas, de São Bernardo do Campo, no ABC. O motivo seria que os presos tiveram conhecimento do caso do garoto tatuado na testa como forma de punição. 
O tatuador Maycon Wesley Carvalho dos Reis, de 27 anos, e o vizinho dele, Ronildo Moreira de Araújo, de 29, foram presos na sexta-feira, após gravarem e compartilharem um vídeo que mostra o adolescente sendo tatuado na testa com a frase “eu sou ladrão e vacilão”. O motivo da tortura seria uma “punição” ao garoto que supostamente tentou roubar a bicicleta de um deficiente físico. 
No 3 em 1, Vera Magalhães, Carlos Andreazza e Marcelo Madureira discutiram sobre essa história que ganhou as redes sociais no fim de semana. 
Vera Magalhães afirma que se o menino estava tentando praticar um crime, os dois torturadores são criminosos. Para Marcelo Madureira, a história só escancara a que ponto chegamos. “A violência passa a ser uma coisa cotidiana”, explica. 
Carlos Andreazza afirma que o episódio demonstra uma crescente cultura do justiçamento que há no Brasil. “Há um cultura de se passar por cima da lei”, afirma o comentarista. 
Confira o debate completo no 3 em 1:
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