Temer atribui a Renan menor número de votos pela aprovação da PEC

  • Por Jovem Pan
  • 14/12/2016 06h27
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BRA208. BRASILIA (BRASIL), 31/08/2016.- Michel Temer (i), saluda al senador Renan Calheiros (d) hoy, miércoles 31 de agosto de 2016, en el Congreso Nacional en Brasilia (Brasil). Temer juró hoy ante el Congreso como nuevo presidente de Brasil, un cargo al que fue alzado por la destitución de la mandataria Dilma Rousseff, decidida apenas unas horas antes por el Senado. "Prometo mantener, defender y cumplir la Constitución de la República, observar sus leyes, promover el bien general de Brasil y sustentarle la unión, la integridad y la independencia", expresó. EFE/Cadu Gomes EFE/Cadu Gomes EFE - Renan Calheiros cumprimenta Michel Temer enquanto este toma posse na Presidência da República: "estamos juntos"

O presidente Michel Temer atribui ao presidente do Senado o número menor de votos na aprovação do segundo turno da PEC que limita os gastos públicos. Renan decidiu marcar a votação para a parte da manhã e não à tarde, como de costume.

Renan, no entanto, acabou salvando a emenda e evitou a derrota certa por falta de votos. São necessários 49 senadores favoráveis para a aprovação de uma emenda constitucional. Desta vez foram apenas quatro a mais que o mínimo necessário.

O presidente do Senado foi avisado que o quórum de governistas estava baixo demais e assim todos passaram a ser monitorados. O próprio Renan ligava aos ausentes e aguardou a chegada de todos para formação de quórum.

O líder do PMDB no Senado e relator da emenda, Eunicio Oliveira disse que foi uma articulação de última hora para conseguir salvar a sessão. “Outros senadores tinham audiências marcadas e não conseguiram chegar aqui a tempo”, disse.

Os partidos de oposição sabiam da derrota e decidiram vender caro o resultado no plenário. Acusaram os senadores de votarem emenda para congelar salários no serviço público e acabar com a política do mínimo.

Senadores governistas entenderam a estratégia da oposição e asseguraram que não haverá falta de verbas para Educação e Saúde.

*Informações do repórter José Maria Trindade

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