“Temer entrou na briga para valer”, diz senador Aloysio Nunes

  • Por Jovem Pan
  • 08/12/2015 08h54
Waldemir Barreto / Agência Senado Aloysio Nunes

 O senador do PSDB, Aloysio Nunes comentou no Jornal da Manhã sobre a carta pessoal recém-divulgada de Temer para Dilma Rousseff. Para o senador, a carta confirma o rompimento do vice-presidente com a presidente: “A carta começa com uma frase em latim, que significa “As palavras voam, os escritos permanecem” mas deveria começar com Alea jacta est, ou seja, a sorte está lançada. Temer devia usar essa. Penso que a carta demonstra que ele entrou na briga para valer”. O senador ainda acrescenta que o PMDB passa de uma briga do passado, com um governo que está acabando, e passa para uma perspectiva de futuro.

Aloysio disse que esteve com o vice-presidente no mesmo dia em que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, deferiu o pedido de impeachment. Ele disse que Temer já havia expressado algumas das queixas que ele endereçou na carta: “Ele fez isso de forma muito discreta, como é o estilo de Michel Temer. Mas a carta mostra uma disposição de luta”.

Sobre a relação do PSDB com o PMDB, o senador afirma: “Se por ventura, Temer virasse presidente, teríamos contribuído e apoiado o governo, desde que o governo apresente um programa que, a nosso ver, tenha medidas para enfrentar a crise. Se nós conseguirmos o impeachment, vamos ajudar o governo”.

Ainda, sobre a questão do recesso parlamentar, Aloysio Nunes afirma: “Vamos nos reunir essa semana. Na minha opinião não deve ter recesso. Muitos já se manifestaram mas precisa ver como isso circula na Câmara”.

Confira a entrevista completa no Jornal da Manhã.

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