Temer se reúne com empresários para reafirmar foco econômico

  • Por Jovem Pan
  • 09/06/2016 15h15
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Brasil, São Paulo, SP, 28/10/2014. Imagem de Flávio Rocha durante o Painel 3, tendências e inovação, do Fórum Negócios da Moda Estadão. - Crédito:Amanda Perobelli/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Código imagem:187366 Amanda Perobelli / Estadão Conteúdo Flávio Rocha

 Michel Temer e Henrique Meirelles receberam uma comitiva com diversos empresários nesta quarta-feira (08). Flávio Rocha, presidente da Riachuelo, que esteve presente, falou à Jovem Pan que o encontro foi positivo para o alinhamento de intenções entre a iniciativa privada e o governo: “Existem duas estradas em paralelo, uma asfaltada, bem pavimentada, que é a estrada da economia, onde há consenso da felicidade na escolha dos nomes notáveis na área econômica, o consenso que as decisões estão sendo acertadas, que as sinalizações são positivas, mas existe em paralelo a essa, a estrada esburacada da crise política. O objetivo da reunião foi impedir que uma contamine a outra e levar a sensação predominante de que economia parou de piorar, de que já batemos no fundo do posso e que são claros os sinais de retomada do crescimento”.

Por atuar em um segmento do varejo, Rocha afirma que o aumento das vendas está intrinsecamente ligado a retomada da confiança: “Os primeiros sinais são aqueles decorrentes da retomada de confiança do investidor, A retomada de confiança do consumidor, que puxa a cadeia a partir do varejo é a decorrência imediata”.

Rocha acredita que a retomada vai ser mais rápida do que se especula e que o país passa por uma revolução de mentalidade em relação ao papel do Estado: “A retomada não virá através da reforma do Estado ou de um processo lento de resgatar o Estado como um indutor da prosperidade. Não vemos uma mudança de governo, mas de mentalidade, de ciclo, onde o Estado deixa de ser o pretexto protagonista do desenvolvimento”.

O presidente da Riachuelo acredita que a mudança virá através de um Estado mais leve, com sinais de austeridade econômica e contenção de gastos públicos. Flávio Rocha defende a diminuição da taxa de juros e que não haja aumento de impostos, principal fator responsável pela perda da competitividade: “A perda da competitividade foi uma consequência do aumento desmensurado do peso do Estado sobre a sociedade”.

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