Temer se reúne com relatores da reforma trabalhista no Senado nesta quarta

  • Por Jovem Pan
  • 17/05/2017 06h33
SAO007. SAO PAULO (BRASIL), 04/04/2017-. El presidente de Brasil, Michel Temer, habla hoy, martes 4 de abril de 2017, durante el Fórum Global de la Infancia, una iniciativa que llega por primera a Sudamérica, en el marco de la visita oficial de los reyes de Suecia a Sao Paulo (Brasil). Los monarcas suecos, Carlos XVI Gustavo y Silvia, quienes se encuentran en una visita oficial en Brasil, continuarán su agenda mañana con una visita al Centro de Proyectos y Desarrollo de los cazas modelo Gripen en el municipio de Gavião Peixoto. EFE/FERNANDO BIZERRA JR EFE/FERNANDO BIZERRA JR Michel Temer - EFE

O presidente Michel Temer se reúne nesta quarta-feira (17) com os relatores no Senado da proposta de reforma trabalhista. O objetivo, segundo o senador Ricardo Ferraço, que é relator na comissão na comissão de Assuntos Econômicos e na Comissão de Assuntos Sociais, é discutir questões técnicas da reforma e também o cronograma para aprovação.

“Terão mudanças e vamos buscar caminhos para que essas mudanças possam acontecer sem que a proposta tenha que retornar para a Câmara”, disse.

Nesta terça (15), Temer se reuniu com a bancada tucana no Senado. Segundo Ferraço já é consenso dentro do partido que não haverá qualquer movimento para evitar que a contribuição sindical seja opcional.

Ele explicou ainda que a bancada já definiu que vai apoiar mudanças nas regras para mulheres grávidas e que estão amamentando para evitar que elas trabalhem em locais insalubres. Eles querem discutir a chamada jornada intermitente e o horário de almoço.

O presidente voltou a pedir que a proposta da reforma trabalhista seja aprovada da forma que veio da Câmara e se comprometeu com a edição de uma medida provisória com pontos que o senador decidir alterar. Em busca de apoio, o presidente Michel Temer, tem sido acusado de ceder demais.

Temer anunciou nesta terça a renegociação das dívidas dos municípios com o INSS. O Governo aceitou cortar 80% dos juros e 25% dos encargos e multas. Com isso a dívida que chegava a R$ 75 bilhões, deverá cair para cerca de R$ 45 bilhões. O prazo de pagamento passa de 60 para 200 meses.

O presidente da Confederação Nacional dos Municípios Paulo Zilkoski, avaliou que a medida ajuda, mas não resolve os problemas das prefeituras: “dinheiro nunca vai sobrar para o município”.

O presidente Michel Temer não perdeu a oportunidade de mais uma vez defender a necessidade da reforma da previdência e na prática condicionou a aprovação à melhoria no chamado pacto federativo: “logo depois de vencida essa etapa inicial das reformas para o Estado brasileiro, vamos caminhar para o fortalecimento da federação”.

O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, adotou praticamente o mesmo discurso: “antes da reforma da Previdência e de outras reformas, é impossível a gente conseguir fazer uma discussão verdadeira, séria, sobre pacto federativo e reforma tributária”.

Vale lembrar que o Governo só pretende levar a proposta de reforma da previdência à Plenário depois ter a garantia de que tem os votos necessários.

*Informações da repórter Luciana Verdolin

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.