Tradicional almoço de ex-alunos do Largo São Francisco relembra pré-impeachment
Há um ano, em 11 de agosto de 2015, durante o tradicional almoço dos Antigos Alunos da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, um ato foi lançado exigindo a retomada da ética no Brasil.
Este foi o embrião do que se tornaria a peça formalizada que pede o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.
Um ano depois, juristas que participaram do manifesto veem com entusiasmo os rumos tomados no aspecto jurídico do pedido.
Flavio Bierrenbach, ex-deputado federal do MDB e ministro aposentado do Superior Tribunal Militar, foi o porta-voz naquela ocasião. Ele sustenta que há 189 anos o almoço dos antigos alunos do Largo de São Francisco traz consigo posicionamentos.
No ano passado, segundo Flávio Bierrenbach, era necessário um pronunciamento contra a situação que o Brasil vivia.
Miguel Reale Jr, um dos juristas que assinou o pedido apresentado ao Congresso, relembrou que o encontro foi o início do processo de impeachment.
Marco Aurélio Martorelli, advogado, vive pela segunda vez uma situação de impeachment. Em 1992, quando houve o processo contra Fernando Collor de Mello, o advogado era presidente do Centro Acadêmico da Faculdade do Largo de São Francisco e participou dos atos.
No contexto atual, Marco Aurélio Martorelli vê semelhanças políticas entre Collor e Dilma.
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, deve marcar o início do julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff para o fim deste mês.
Confira a reportagem completa de Fernando Martins:
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